quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Dicas

 


A ler


Os Novos Mistérios de Sintra

    Sete escritores (Alice Vieira, João Aguiar, José Fanha, José Jorge Letria, Luísa Beltrão, Mário Zambujal e Rosa Lobato Faria) juntaram-se para criar uma narrativa surpreendente e inesperada em torno da beleza de Sintra e da sua aura de segredos e magia.

    A história foi aparecendo através das inúmeras e curiosas “armadilhas” que cada autor deixava ao que se seguia. O resultado é um romance que percorre diferentes géneros e estilos, do drama ao policial e do esoterismo ao humor, numa girândola de crimes, surpresas e mistérios que se lê de afogadilho.

    Este romance é acima de tudo um grande divertimento de sete escritores que se reuniram pelo simples prazer de inventar uma história e de escrever cada um a sua fatia com mestria e sem preconceitos.
    Gonçalo, um professor de História, vê-se fechado no Palácio da Vila numa estranha  sala pentagonal sem saída. Desmaia e quando acorda tem na mão uma chave que pode dar acesso a um tesouro antiquíssimo, desencadeando uma inquietante e movimentada aventura.

    Sob a presença da Serra da Lua, tão imponente como propícia ao mistério, o leitor vai deparar-se com misteriosos encontros no poço esotérico da Quinta da Regaleira, viagens pela nossa História onde se encontram Templários e maçons, um satanista duvidoso, venenos instantâneos, um assassino inexplicável e...

No catálogo online da BE

Título: Os Novos Mistérios de Sintra

Autores: Alice Vieira...[et al]

Publicação: Lisboa, Oficina do Livro, 2005

Descrição Física: 248p; 23cm

Assunto: Romance

Localização: E24 – P4 (ESDACSFRM) - 2798

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Crónica da Semana

O paradigma da loiça.
Ensaio teórico-filosófico-físico-químico-biológico sobre a problemática da deslocação de loiça.

A discussão estoirou, com toda a sua fúria a ocupar os noticiários nacionais e internacionais. Notícia de abertura no Die Welt, no The Times, no New York Times e, pasme-se, no Correio da Manhã.
Devem ou não os alunos, que comem no bar da escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira em Rio Maior, levantar a loiça da mesa e entregá-la no balcão depois de comer? E, se devem, porquê? E, já agora, como é que se convencem os alunos a fazer isso?

Esta questão foi-me colocada  e, perante tão relevante, denso e quase insolúvel conjunto de questões recolhi-me em aturada reflexão filosófica. Como no fundo (mesmo lá muito no fundo) sou um cartesiano, decidi dividir este problema em três partes. Primeira parte: Devem os alunos devolver a loiça ao balcão do bar depois de a utilizar? à primeira vista tudo parece indicar que sim. Imaginam o que será, no meio de uma animada conversa tentarmos, por engano, beber do copo de galão sujo com bâton sabor amora que foi deixado pela colega de turma que odiamos desde o 7º ano? Um horror! Mas, como eu sei que é preciso melhores razões, aqui vão:

Pergunta: porque é que quando vamos comer a um Mc Donald's, depois da refeição, nos levantamos para pôr o lixo e o tabuleiro no sítio e isso é considerado um ato modernaço à americana, mesmo que a isso não sejamos obrigados? Já estou a ouvir a vossa resposta.

"Porque estamos a comer um big Mac e uma cola e batatas fritas e, para não perder a pose e o estilo fazemos o que todos os outros fazem, senão ficamos mal vistos e toda a gente ficava a olhar para nós tipo "olha, é mesmo "tuga"!"

 Certo... compreendo. E então porque é que se estivéssemos no IKEA, de certeza que nos levantaríamos, depois de comer, para arrumar o tabuleiro no carrinho? Porque, dir-me-ão,  é uma loja sueca, com muita tralha feita na China (mas cheia de estilo) e, para não perder a pose e o estilo, fazemos o que todos os outros fazem, senão ficamos mal vistos e toda a gente fica a olhar para nós tipo "olha é mesmo "tuga"!"

Porque é que quando estamos num centro comercial, depois de comer na área de refeições, geralmente deixamos o tabuleiro na mesa?

Porque, é claro, sabemos que alguém "a senhora do carrinho" vem limpar tudo imediata, rápida e imaculadamente. Ou seja, não arrumamos o tabuleiro porque... NÃO NOS PEDEM! Basicamente sabemos que "alguém" vem e limpa. E como ninguém nos pede, não nos sentimos no dever de o fazer.

É então que passamos a ser"tugas", sem medo nenhum de o ser, porque todos os outros "tugas" estão a deixar os tabuleiros para a "senhora do carrinho" vir limpar e porque, se não formos "tugas" e arrumarmos o tabuleiro, em vez de sermos suecos ou americanos somos considerados totós. E nem mesmo um "tuga" quer ser totó. Por isso, como quem está habituado à criadagem, deixamos tudo para "alguém" limpar.

Mas não estaremos nós a ajudar a "senhora do carrinho" a ter emprego se não arrumarmos as coisas? Se virmos as coisas por esse prisma, estamos!

Por exemplo, se eu pregar um par de estalos a um tipo justifico: O emprego do polícia que toma conta da ocorrência, do paramédico que o leva ao hospital, do médico que o trata, do funcionário que escreve o processo, do juiz que o julga e dos advogados que o assistem. Olha só o emprego que um bom par de estalos cria! Mas, mesmo criando estes postos de trabalho todos devo desatar à estalada aos outros? Fica a questão... Não quero ser impositivo.

Ora, o argumento da criação de emprego não pega. Até porque as funcionárias do bar estão lá para nos servir, mas nenhuma delas está lá apenas PARA LIMPAR! Por isso é que nos é PEDIDO que devolvamos a loiça no balcão. e analisarmos o conteúdo do nosso estômago e os vestígios deixados na chávena qualquer investigador do CSI veria que "coincidem" e ninguém quer ter um investigador a analisar o conteúdo do estômago pois não?.

Então vamos lá a ver se as nossas perguntas estão já respondidas:

1ª - Devem ou não os alunos, que comem no bar da escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira em Rio Maior, levantar a loiça da mesa e entregá-la no balcão depois de comer? SIM, DEVEM! Esta foi fácil.
2ª - E, se devem, porquê? PORQUE LHES PEDEM!
3ª -  E, já agora, como é que se convencemos os alunos a fazer isso? É simples! Basta que haja alguns alunos que se queiram comportar à sueca, ou à americana ou como gente limpa, civilizada e simpática para que cada vez mais pessoas queiram ser isso de tal modo que, ao fim de algum tempo, quem não o fizer se sinta, pior que tuga, um verdadeiro e refinadíssimo totó. Mas o verdadeiro motivo pelo qual devemos devolver a loiça no bar é este. PORQUE NOS PEDEM PARA O FAZER. E, não respeitar um pedido, é muito feio.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Novidades na BE

    As Serviçais- filme em DVD
    O best seller da autoria de Kathryn Stockett, que ocupou o primeiro lugar na lista do New York Times, ganha vida no ecrã através das poderosas interpretações de um poderoso elenco. Com Emma Stone, Viola Davis, Octavia Spencer e Bryce Dallas Howard.
    As Serviçais é uma inspiradora, corajosa e comovente história que decorre no sul dos Estados Unidos da América nos anos 60, sobre várias mulheres bastantes diferentes mas igualmente extraordinárias, que construíram uma amizade improvável à volta de um projeto de escrita secreta, que quebra todas as regras da sociedade e que as coloca em risco. Repleto de emoção, humor e esperança As Serviçais apresenta-se como uma intemporal, universal e triunfante história sobre a capacidade de lutar pela mudança.

   
    Disseram sobre o filme...

    "Uma dávida emocionante."- Peter Travis, Rolling Stones
    "Davis e Spencer são brilhantes."- Owen Gleiberman, Entertainment Weekly
    "Viola Davis é digna de prémios" Alynda Wheat, People


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Curiosidades (I)

    Que objeto é o da foto, sabem?





    Esta é uma foto da primeira máquina de escrever que foi produzida em série. Fabricada na Dinamarca, em 1870, ficou conhecida como "Skrivekugle" ou "Malling Hansen".